terça-feira, 29 de setembro de 2009

sábado, 19 de setembro de 2009

Publicação

Caros colegas, tomo a liberdade para solicitar que enviem textos (artigos, resenhas de livros, ensaios etc) para nossa recém criada revista AMAN-TY-KYR- Estudos Interdisciplinares, bem como façam o favor de divulgar em suas listas esta solicitação.
Aguardamos a colaboração de todos.
Abaixo segue o convite:
Abraços,

Carlos Pimenta

CARTA-CONVITE

Revista AMAN-TY-KYR- Estudos Interdisciplinares

Prezado(a) pesquisador(a),

Estamos lançando a Revista interdisciplinar denominada “Aman-ty-kyr – Estudos Interdisciplinares”, na versão impressa e eletrônica.
A revista, inicialmente de abrangência nacional, é iniciativa do Grupo de Ensino, Pesquisa e de Extensão de Humanas (Gepe Humanas), do Instituto de Engenharia, Produção e Gestão da Universidade Federal de Itajubá. O objetivo é garantir um espaço de diálogo entre pesquisadores/as da área de Humanas que possibilite uma abordagem interdisciplinar em cada edição.
Enfaticamente a construção dos saberes e fazeres da ciência, da educação e da cultura tem se demonstrado em nossos dias cada vez mais especializados e em um efervescente caldeirão no qual as discussões tem se orientado para uma compreensão holística e complexa da realidade.
Assim sendo, delineia-se um perfil, que, segundo seu conselho editorial, deve refletir um modelo de uma universidade que dialógica e dialeticamente propõe avanços entre a tradição e o porvir : tecnológica na sua raiz, mas humanizada em sua essência, os caminhos da Aman-ty-kyr visam trilhar diferentes encostas da diversidade da produção da UNIFEI.
Diante das preocupações e dos desafios que se impõe no horizonte, esta publicação tem como vocação diminuir distâncias, ampliando ângulos e perspectivas quanto aos papéis da universidade do século XXI. Assim, neste sentido, esta publicação tem como vocação prestigiar o encontro de diferentes modalidades e perspectivas do conhecimento.
As ciências eminentemente tecnológicas (matemáticas, física e química) e as engenharias em geral, esteio tradicional desta casa, terão um providencial encontro com questões discutidas pelas ciências humanas, tais como as Ciências Sociais Aplicadas ( Administração e Economia) e as Ciências Humanas de caráter mais teórico ( Sociologia, Antropologia, Pedagogia, Filosofia e História), são colaboradoras eficazes no sentido de se criar a alteridade esperada e, deste modo, requintar o processo de discussão inter e transdisciplinar.
O que se propõe então é o diálogo e a reflexão que se constituirá da interfase destes saberes discutidos por nossa comunidade.
Para tal, contamos com um Conselho Editorial e Consultivo diversificado e representativo desta área de conhecimento. A fim de preservarmos o caráter interdisciplinar da referida publicação, propomos como foco as diversas temáticas da área de Ciências Humanas, tais como:
- Educação, Cultura e Identidade em Instituições e Movimentos Sociais;
- Gestão na Contemporaneidade: Teorias e Intervenções Sociais;
- Educação Superior e Sociedade;
- Sociologia Urbana: Trabalho e Saúde.

Envie seu trabalho para amantykyr@gmail.com até dia 15 de outubro de 2009

Profa. Dra. Rita Stano- Coordenadora do GEPE – Humanas-Unifei
Prof. Dr.Milton Zamboni- Coordenador da Revista Aman-ty-kir

Tel: (35) 36291212 ou (031) 38343544

--
Carlos Alberto Máximo Pimenta

IEPG - Universidade Federal de Itajubá
Av. BPS, n° 1303 - Itajubá - MG
CEP 37500-903

(35) 3629-1478 / (35) 9837-5904
(12) 9604-9980

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Entrevista de Kabengele Munanga

Nosso racismo é um crime perfeito

Por Camila Souza Ramos e Glauco Faria

Fórum - O senhor veio do antigo Zaire que, apesar de ter alguns pontos de contato com a cultura brasileira e a cultura do Congo, é um país bem diferente. O senhor sentiu, quando veio pra cá, a questão racial? Como foi essa mudança para o senhor?
Kabengele - Essas coisas não são tão abertas como a gente pensa. Cheguei aqui em 1975, diretamente para a USP, para fazer doutorado. Não se depara com o preconceito à primeira vista, logo que sai do aeroporto. Essas coisas vêm pouco a pouco, quando se começa a descobrir que você entra em alguns lugares e percebe que é único, que te olham e já sabem que não é daqui, que não é como “nossos negros”, é diferente. Poderia dizer que esse estranhamento é por ser estrangeiro, mas essa comparação na verdade é feita em relação aos negros da terra, que não entram em alguns lugares ou não entram de cabeça erguida.
Depois, com o tempo, na academia, fiz disciplinas em antropologia e alguns de meus professores eram especialistas na questão racial. Foi através da academia, da literatura, que comecei a descobrir que havia problemas no país. Uma das primeiras aulas que fiz foi em 1975, 1976, já era uma disciplina sobre a questão racial com meu orientador João Batista Borges Pereira. Depois, com o tempo, você vai entrar em algum lugar em que está sozinho e se pergunta: onde estão os outros? As pessoas olhavam mesmo, inclusive olhavam mais quando eu entrava com minha mulher e meus filhos. Porque é uma família inter-racial: a mulher branca, o homem negro, um filho negro e um filho mestiço. Em todos os lugares em que a gente entrava, era motivo de curiosidade. O pessoal tentava ser discreto, mas nem sempre escondia. Entrávamos em lugares onde geralmente os negros não entram.
A partir daí você começa a buscar uma explicação para saber o porquê e se aproxima da literatura e das aulas da universidade que falam da discriminação racial no Brasil, os trabalhos de Florestan Fernandes, do Otavio Ianni, do meu próprio orientador e de tantos outros que trabalharam com a questão. Mas o problema é que quando a pessoa é adulta sabe se defender, mas as crianças não. Tenho dois filhos que nasceram na Bélgica, dois no Congo e meu caçula é brasileiro. Quantas vezes, quando estavam sozinhos na rua, sem defesa, se depararam com a polícia?
Meus filhos estudaram em escola particular, Colégio Equipe, onde estudavam filhos de alguns colegas professores. Eu não ia buscá-los na escola, e quando saíam para tomar ônibus e voltar para casa com alguns colegas que eram brancos, eles eram os únicos a ser revistados. No entanto, a condição social era a mesma e estudavam no mesmo colégio. Por que só eles podiam ser suspeitos e revistados pela polícia? Essa situação eu não posso contar quantas vezes vi acontecer. Lembro que meu filho mais velho, que hoje é ator, quando comprou o primeiro carro dele, não sei quantas vezes ele foi parado pela polícia. Sempre apontando a arma para ele para mostrar o documento. Ele foi instruído para não discutir e dizer que os documentos estão no porta-luvas, senão podem pensar que ele vai sacar uma arma. Na realidade, era suspeito de ser ladrão do próprio carro que ele comprou com o trabalho dele. Meus filhos até hoje não saem de casa para atravessar a rua sem documento. São adultos e criaram esse hábito, porque até você provar que não é ladrão... A geografia do seu corpo não indica isso.
Então, essa coisa de pensar que a diferença é simplesmente social, é claro que o social acompanha, mas e a geografia do corpo? Isso aqui também vai junto com o social, não tem como separar as duas coisas. Fui com o tempo respondendo à questão, por meio da vivência, com o cotidiano e as coisas que aprendi na universidade, depoimentos de pessoas da população negra, e entendi que a democracia racial é um mito. Existe realmente um racismo no Brasil, diferenciado daquele praticado na África do Sul durante o regime do apartheid, diferente também do racismo praticado nos EUA, principalmente no Sul. Porque nosso racismo é, utilizando uma palavra bem conhecida, sutil. Ele é velado. Pelo fato de ser sutil e velado isso não quer dizer que faça menos vítimas do que aquele que é aberto. Faz vítimas de qualquer maneira.

*a entrevista na íntegra aqui

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

OS CAMINHOS DA IDENTIDADE NAS CIÊNCIAS SOCIAIS E SUAS METAMORFOSES NA PSICOLOGIA SOCIAL

Por José Rogério Lopes - Universidade de Taubaté

RESUMO: Pensar a categoria identidade e sua utilização na Psicologia Social implica a necessidade de rever alguns pressupostos epistemológicos. A concepção surge simultaneamente na Antropologia e na Psicologia, como “corpus” teóricos que emergem num determinado momento histórico, com respostas diferenciadas à problemática do agir humano. O desenvolvimento da categoria foi caracterizado por aproximações e distinções irregulares entre as ciências humanas e sociais, visando demarcar campos de saber que hoje não se sustentam mais isoladamente. Propõe-se uma exposição que analise os limites e as imbricações construídos na utilização da categoria, nas ciências sociais, visando compreender como os novos registros empíricos e teóricos da questão se produziram. A análise aponta para uma reflexão sobre o caráter interdisciplinar fundante da categoria, assentada numa opção metodológica que possibilite superar os parâmetros ainda rígidos que demarcam fronteiras entre os campos de saber nas ciências sociais, entre elas, a Psicologia Social.

PALAVRAS-CHAVE: Identidade; Ciências Sociais; paradigma; noção de pessoa; consciência; epistemologia.

*para ler o artigo completo aqui

domingo, 6 de setembro de 2009

O ofício do poeta

Ser o guardião da metamorfose

Elias Canetti, prêmio Nobel de literatura de 1981, diz que poeta é “uma palavra que sempre foi usada para designar os autores das obras mais essenciais da humanidade, obras sem as quais jamais chegaríamos à consciência daquilo que constitui essa mesma humanidade”.

Torna claro “o que um poeta hoje teria de trazer em si para satisfazer o que dele se exige”:

Antes de mais nada, diria que o mais importante é que ele seja o guardião das metamorfoses – e guardião em dois sentidos. Em primeiro lugar, ele se apropriará da herança literária da humanidade que é rica em metamorfoses (...) – esse aspecto mais próprio e enigmático do ser humano. – o dom da metamorfose”

Explica o segundo sentido: “num mundo onde importam a especialização e a produtividade (...), desprezando e embaciando tudo o que está no plano mais próximo – o múltiplo, o autêntico (...); num mundo que proíbe mais e mais a metamorfose, porque esta atua em sentido contrário à meta suprema de produção; que multiplica irrefletidamente os meios para sua própria destruição ao mesmo tempo em que procura sufocar o que ainda poderia haver de qualidades anteriormente adquiridas pelo homem que poderiam agir em sentido contrário ao seu – num tal mundo que se poderia caracterizar como o mais cego de todos os mundos, parece de fundamental importância a existência de alguns que, apesar dele, continuem a exercitar o dom da metamorfose.”.

Esta seria, creio, a verdadeira tarefa dos poetas. Graças a um dom que foi universal e hoje está condenado à atrofia, e que precisariam por todos os meios preservar para si, os poetas deveriam manter abertas as vias de acesso entre os homens. Deveriam ser capazes de se transformar em qualquer um, mesmo no mais ínfimo, no mais ingênuo, no mais impotente. Seu desejo íntimo pela experiência de outros (...) teria de ser absolutamente livre de toda a pretensão de sucesso ou prestígio, ser uma paixão por si, a paixão justamente pela metamorfose...”.

Só pela metamorfose (no sentido extremo em que essa palavra é usada aqui) seria possível sentir o que um homem é por trás de suas palavra: não haveria outra forma de apreender a verdadeira consistência” daquilo que nele vive.

Elias Canetti. A consciência das palavras. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Todo apoio ao CEDECA

Carta Aberta

O Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Interlagos (CEDECA Interlagos) é uma organização não-governamental que atua na região extremo sul de São Paulo há dez anos. Faz parte de uma Associação de Centros de Defesa com mais de trinta organizações espalhadas pelo país, todas elas atuando na defesa incondicional dos direitos humanos das pessoas que, dentre outros motivos, nem sempre conseguem acessar as Defensorias Públicas que devem ser oferecidas pelo Estado.

Vimos por meio desta nos manifestar publicamente acerca das reportagens veiculadas em programas de televisão das emissoras Bandeirantes e SBT, nos dias 26 e 27 de agosto, com alcance nacional. As reportagens acusam este Centro de Defesa de utilizar de forma equivocada recursos públicos, acusação esta sem fundamentação válida, uma vez que apresentamos de modo bastante transparente e assertivo a destinação dos recursos conveniados aos órgãos competentes. Em nenhum momento, tais recursos mencionados pelas reportagens foram destinados a outros fins que não para as atividades finalísticas planejadas nos projetos de convênio com as instituições governamentais, conforme a própria emissora Bandeirantes destaca e confirma no sítio eletrônico do CEDECA Interlagos.

O CEDECA Interlagos tem uma ação sólida e coerente pela efetivação de direitos humanos de crianças e adolescentes com mobilização, defesa e participação popular numa luta cotidiana pela cessação de violações de direitos que acometem a infância e adolescência neste país, seja no panorama da educação, da violência doméstica, da moradia, da exploração sexual, como no trato e manutenção de adolescentes internados.

Em relação à defesa processual, durante os mais de três anos em que o jovem esteve internado na FEBEM/Fundação CASA, sua defesa foi realizada pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Quando do surgimento do processo de internação hospitalar - pelo qual responde atualmente – a Defensoria Pública entrou em contato com o CEDECA Interlagos solicitando que assumíssemos a defesa. A defesa do jovem referido nas reportagens foi iniciada pelo CEDECA Interlagos, quando ele ainda possuía menos de 21 anos de idade, especialmente em razão de sua trajetória no sistema sócio-educativo. É importante ressaltar que o processo judicial em questão está sob segredo de justiça. Qualquer informação a esse respeito não pode ser veiculada.

Resta esclarecer, por fim, que toda pessoa tem direito de defesa garantido pela Constituição Federal. Isto é princípio deste Centro de Defesa e de qualquer outra instituição de defesa de direitos, independente da situação social, econômica, cultural ou infracional das pessoas envolvidas.

Pelos motivos acima citados, consideramos infundadas e incoerentes tais acusações e a forma vexatória como estas emissoras expõe uma organização que luta há dez anos por uma realidade digna para TODOS os seres humanos.

À disposição para outros esclarecimentos e para aprofundar debates realmente qualificados.

CEDECA Interlagos

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE MANICôMIOS JUDICIÁRIOS E SAÚDE MENTAL

16 a18 de setembro de 2009
Faculdade de Saúde Pública - USP

Apresentação

Desde a década de 70, o campo da saúde mental no Brasil tem sido debatido em várias esferas e a partir da promulgação da Lei Federal 10.216/2002, que instituiu a Reforma Psiquiátrica no nosso país, Estados e Municípios têm tentado se adequar às diretrizes dessa lei.
Tendo em vista que historicamente os manicômios judiciários passam por duas grandes exclusões - a de abarcarem doentes mentais e criminosos, urge repensar algumas práticas com as áreas do saber envolvidas, de modo que propostas de ação sejam revistas visando a melhoria na assistência prestada à população dependente desses cuidados.
No Brasil esta questão se mostra de plena atualidade em virtude da expansão da reforma psiquiátrica que possibilitou o desenvolvimento de um processo democrático e público voltado à atenção em saúde mental
Justamente por reconhecer essa lacuna o Laboratório de Saúde Mental Coletiva (LASAMEC) do Deptº de Saúde Materno Infantil da Faculdade de Saúde Publica/USP e a Coordenadoria de Saúde da Secretaria de Administração do Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo, vêm propor a realização do I Simpósio Internacional de Saúde Mental e Manicômios Judiciários, em São Paulo /Brasil, nos dias 16, 17 e 18 de Setembro de 2009, para debater e estabelecer as interlocuções necessárias entre as diversas áreas do saber, inclusive em nível internacional, diminuindo dessa forma a distância que muitas vezes separa a prática do trabalho e o conhecimento científico. Assim, acreditamos que seja possível, através da interlocução entre academia e profissionais, uma produção que atenda à demanda tão específica quanto a da saúde mental de pacientes internados nessas instituições. Adicionalmente, tanto a expressiva significação da Reforma
Psiquiátrica Brasileira, quanto a experiência de outros países no tocante aos manicômios judiciários, podem e devem ser objeto de trocas e compartilhamentos.

Objetivo Geral
§ Reunir em níveis nacional e internacional nomes expressivos nessa área de modo a promover debates, reflexões e propostas que serão enviadas aos Ministérios da Saúde e Justiça na perspectiva de melhorar o tratamento aos pacientes internados nesses hospitais, tanto a nível interno quanto em nível de tratamento ambulatorial na rede SUS, seguindo as diretrizes da Reforma Psiquiátrica.
§ Propor parcerias com universidades de modo a introduzir dentro da academia a discussão envolvendo as áreas do saber implicadas nesse tema, quais sejam: saúde, direito, psicologia, psiquiatria e sociologia, entre outras.
§ Rever a atual política de saúde prestada a essa população com levantamento de necessidades e propostas para encaminhá-las.


PROGRAMAÇÃO:
16 de setembro de 2009 – QUARTA-FEIRA
Manhã
8:00 – Recepção e credenciamento
9:00 – Abertura Institucional – Auditório João Yunes
§ Dr. Lorival Gomes - Secretário da Administração
§ Dr. Paulo César Sampaio Coordenador de Saúde da SAP/SP
§ Dr. Luiz Roberto Barradas Barata – Secretário de Estado da Saúde
§ Prof. Dr. Alberto Reis - Faculdade de Saúde Pública
§ Prof. Dr. Chester Luiz Galvão César -Diretor da Faculdade Saúde Pública - USP
- Representante da Diretoria do CRP/SP

10:00– Coffee-break com Apresentação Musical dos pacientes do HCTP I de Franco da Rocha
10:30 – Palestra: A história esquecida – Os Manicômios Judiciários no Brasil - Auditório João Yunes
Prof. Dr. Sérgio Carrara – UERJ
11:30 – Palestra: O psicótico e sua inclusão no humano - Auditório João Yunes
Prof. Dr. Gilberto Safra

12:15 – Apresentação de vídeos - trabalhos desenvolvidos nos Manicômios Judiciários
Auditórios João Yunes, Paula Souza e Sala de Teleconferência
1. Mensageiras de Orfeu – Ana Maria S. Najjar e Margarida C. Mamede – Universidade Cruzeiro do Sul - 2003
2. Em (si) mesma – Andréa Barbosa – Prêmio Curta Metragem Secretaria de Estado de Cultura de São Paulo – 2006
3. Se essa casa, se essa casa fosse minha – Margarida C. Mamede – Universidade Cruzeiro do Sul – 2004
4. Sonhos ocultos – Cecília Ludman - Universidade Cruzeiro do Sul – 2002
5. Vozes d'alma - Cecília Ludman - Universidade Cruzeiro do Sul – 2001
6. Em nome da razão – Profa. Maria Stella Goulart
7. Censo dos hospitais psiquiátricos do Estado de SP – Mirsa Delllosi

13:3 0 – Almoço
Tarde

14:30 – Mesa Redonda I: As políticas públicas para os Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico - Auditório João Yunes
§ Coordenação: Dr. Pedro Gabriel Godinho Delgado – Médico -Ministério da Saúde
* Prof. Dr. Januário Montone - Secretário Municipal da Saúde
§ Maria Cristina Vincentin – Puc/SP e colaboradora CCA/CRP 06
§ Prof. Dra. Kátia Mecler- psiquiatra – UFRJ
* Dr. Martinho Braga Batista e Silva – Área Técnica de Saúde no Sistema Penitenciário – Ministério da Saúde

16:30 – Coffee break com exposição de fotografias e lançamento do livro " O mundo do lado de lá: retratos", de Margarida C. Mamede. Altamira Editora, São Paulo.

17:00 – Mesa Redonda II: Medida de Segurança e Reforma Psiquiátrica (Lei 10.216)
Coordenação: Dr. Paulo César Sampaio– Psiquiatra - Coordenadoria de Saúde da SAP/SP
* Dra.Tânia Kolker – HCTP Rio de Janeiro
* Dra. Carmen Silvia de Moraes Barros - Defensoria Pública SP
* Dr. Paulo Sorci - Corregedoria dos Presídios de São Paulo
§ Dra. Luciana Caprioli P. Figueiredo- Corregedoria dos Presídios de São Paulo



17 de setembro de 2009- QUINTA-FEIRA
Manhã

9:00– Palestra - Saúde mental e economia solidária – Auditório João Yunes
Dra. Cleusa Ogera Cayres – Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira – Campinas

10:15 – Coffee-break

10:30 – Mesa Redonda III: Varas Específicas e o encaminhamento para a rede pública: CAPS, SRT
* Coordenação: Profa. Dra.Lisieux Elaine Borba Telles
* Prof. Dr. Virgilio Mattos – Advogado -Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública do Min. Justiça
* Fernanda Otoni – Psicóloga - PAI-PJ (BH)
* Dra. Regina Bichaff – Psiquiatra - Secretaria de Estado da Saúde
* Juvenal Marques de Oliveira - PMSP
* Luis Carlos Lourenço Silva – CRP/SP

12:00 – Conferência: O doente mental encarcerado
* Jose Maria Martinez Ferretti – Médico Psiquiatra Forense da Justiça Nacional e Chefe de Serviço do Hospital Borda - Argentina

13:00 – Almoço
Tarde

14:00 – Mesa Redonda IV: A população dos HCTPs – diferentes patologias, diferentes necessidades.
Coordenação: Isabel Marazina- Psicóloga - Faculdade de Saúde Pública- USP -
§ Prof. Dr. Paulo Oscar Teitelbaum – Coordenador Depto. Psiquiatria Forense APRS- Porto Alegre
* Dr. Loester Ribeiro – Psiquiatra- Diretor CAPSad Cachoeirinha
* Fábio Araújo - A.T. _ Rio de Janeiro
* Adriano Maldonado – Diretor HCTP Taubaté/SP

15:30 – Coffe-break com Exposição do trabalho de Débora Rico e Apresentação do Coral dos Pacientes do HCTP I de Franco da Rocha

16:30 – Mesa redonda V: As doenças mentais do século XXI
Coordenação: Prof. Dr. Alberto Reis
Prof. Dr. Joel Birman – Médico/psicanalista – UFRJ
Profa. Dra. Margareth Christoff – Socióloga – UFCSPA
* Prof. Dr. Paulo Amarante – Psiquiatra – Coordenador Laboratório de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental - Fiocruz
17:30 às 19:00 – Apresentação de trabalho


18 de setembro de 2009 – SEXTA-FEIRA

Manhã


9:00 – Mesa Redonda VI: Programas de atenção ao paciente do HCTP
Coordenação:Profa. Dra.Maria Stella Brandão Goulart-UFMG Debatedora/Comentar ista: Fernanda Otoni- PAI-PJ – Belo Horizonte
* Paulo César Sampaio, Odete Maria Vieira Lanzotti e Margarida C. Mamede – PAPAM – Franco da Rocha
* Dr. Haroldo Caetano da Silva – Promotor de Justiça – PAILI - Goiás
* Dr. Clademir Missaggia – Juiz – Porto Alegre

11:00 – Coffee-break

11:15 – Palestra: Possibilidades de assistência ao paciente do hctp
Prof. Dr. Augusto César de Farias Costa – psiquiatra - UNB

12:00 - Apresentação de trabalhos – temas livres e sessão de painéis
* Kleber Duarte Barreto – AAT

13:00 – Almoço

Tarde

14:00 – Mesa Redonda VII: Modelos de gestão nos HCTPs
Coordenação: Odete Maria Vieira Lanzotti
* Dr. Willians Santos Damasceno – Advogado - Diretor do HCTP de Manaus e Coordenador de Saúde do Sistema Prisional do Amazonas
* Dr.Marcos Argolo – Diretor do HCTP Heitor Carrilho – RJ
§ Dr. Rogério Gotterts Cardoso – Médico - Diretor do mj de Porto Alegre

15:45 – Coffee-break

16:00 – Conferência: A desinstitucionalizaçã o: limites e possibilidades
Ernesto Venturini – Itália

17:00 – Palestra: O acompanhar na desinstitucionalizaçã o
Elisabetta Laganá – Itália

18:00 – Fechamento com a leitura da Carta de São Paulo: participação de familiares, pacientes e todos os participantes do Simpósio.
19:00 – Apresentação da Dança Circular: participação de familiares, pacientes e todos os participantes do Simpósio.


Apoio

Ø AstraZeneca Indústria Farmacêutica
Ø Johnson&Johnson

Parceria

Ø Conselho Regional de Psicologia - SP
Inscrições de Trabalhos e para o Simpósio

Período: de 10/08 a 28/08

1) Cada participante poderá inscrever até 02 trabalhos por modalidade de apresentação no Simpósio
2) Para inscrever um trabalho é necessário fazer a inscrição pessoal no Simpósio.
3) Após efetivação da inscrição, acessar o sistema de inscrição de trabalho para preencher o formulário no site: www.fsp.usp. br, link Simpósio Internacional sobre Manicômios Judiciários e Saúde Mental.
4) Todos os trabalhos serão avaliados pelo comitê científico. O resultado será publicado em (04/09/09). Para acompanhar a avaliação de seu trabalho acessar o sistema de inscrição.
5) Os trabalhos poderão ser apresentados nas seguintes modalidades:
· Pôster
· Vídeo
· Comunicação oral
Os mesmos deverão estar de acordo com as seguintes normas:

Pôster

As apresentações realizadas em forma de painéis impressos que relatam pesquisas ou experiências realizadas poderão contar com até 03 autores. Ficarão expostos em datas e horários determinados a partir da programação, com a presença de pelo menos um dos autores. Os painéis deverão ter o tamanho de 60x90. Para registra-lo, você deverá efetuar a inscrição indicando: Título, autor Responsável pela apresentação do trabalho, resumo (mínimo 100 palavras – máximo 200 palavras). Deverá informar também o vínculo institucional de cada autor.

Vídeo

As apresentações de trabalhos em vídeos deverão ter como tema central ações desenvolvidas em hospitais de custódia. Deverão ter no máximo 20 minutos de duração. Para inscrição o interessado deverá enviar uma cópia em CD para o endereço: Avenida Zaki Narchi 1207, CEP 02029- 001 São Paulo – SP, A/C Maria Cristina T. Lattari.


Comunicações Orais

São apresentações orais sobre pesquisas realizadas ou experiências profissionais na área de Manicômios Judiciários. O comitê científico será responsável pela organização da programação das comunicações, que deverão ter a duração máxima de 15 minutos.
Para registrar sua comunicação oral, você deverá efetuar a inscrição indicando: Título, Resumo(mínimo de 100 – máximo de 200 palavras), autor responsável pela apresentação do trabalho e seu vínculo institucional.

COMITÊ CIENTÍFICO
Prof. Dr. Alberto Advíncula Reis – Faculdade Saúde Pública USP
Profa. Dra. Margarida Calligaris Mamede – HCTP I
Prof. Dr. Virgilio de Mattos – Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública – Belo Horizonte
Dra. Tânia Kolker – Hospital de Custódia – Rio de Janeiro
Dr. Haroldo Caetano da Silva - Promotor – Goiânia
Dr. Luis Fernando Camargo de Barros Vidal

COMITÊ EXECUTIVO

Maria Cristina Lattari – Coordenadoria de Saúde SAP/SP
Profa. Dra.Margarida Calligaris Mamede – Coordenadoria da Saúde SAP/ SP
Ana Padovani – Hospital de Custódia I de Franco da Rocha
Profa. Ms. Adriana Eiko Matsumoto – CRP/SP
Carmen Silvia de Morais Barros – Defensoria Pública São Paulo

COMITÊ ORGANIZADOR
FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA USP
PROF. Dr. Alberto Advíncula Reis

COORDENADORIA DE SAÚDE DO SISTEMA PENITÊNCIÁRIO DE SÃO PAULO
Paulo César Sampaio
Maria Cristina Lattari
Profa. Dra. Margarida Calligaris Mamede