Faleceu na última quarta-feira aos 87 anos, dia 27/01, o historiador e ativista Howard Zinn. Extremamente criativo e comprometido com os movimentos de seu tempo, Zinn escreveu clássicos da história estadunidense como o “A People’s History of the United States” e "Você não pode ser neutro em um trem em movimento" (L-Dopa Publicações: 2005), livro autobiografico que narra importantes episódios da história na segunda metade do século XX e sua participação pelos direitos civis nos anos 50 e 60 nos Estados Unidos. Figura única e inspiradora, fica nosso pesar e a gratidão por toda inspiração e dedicação. Que a terra lhe seja leve.
“Mas a história pode desatar nossas mentes, nossos corpos, nossa disposição para nos mexermos – para enfrentar a vida ao invés de contemplá-la como alguém de fora. Ela pode fazer isso alargando nossa visão para incluir as vozes silenciosas do passado, para olharmos além do silêncio do presente. Ela pode ilustrar a tolice de depender de outros para resolver os problemas do mundo – seja o estado, a igreja, ou outros benfeitores auto-proclamados. Ela pode revelar como idéias são empurradas para cima de nós pelos poderes de nossa época, e então nos leva a ampliar nossa mente além do que é dado. Ela pode nos inspirar ao relembrar aqueles poucos momentos no passado em que os homens de fato se comportaram como seres humanos, para provar que é possível.”