domingo, 27 de dezembro de 2009

Que profissional queremos formar?

Por Maria Teresa Castelo Branco
Professora assistente do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Paraná - UFPR; doutora em educação na Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

O mundo está em plena efervescência. Paradigmas científicos são rompidos, o desemprego aumenta, as pessoas adoecem no trabalho, mudam de carreira, enfim, vão se estruturando e sendo impactadas por estes novos processos produtivos. O objetivo da presente trabalho é discutir esses novos desafios postos à Psicologia por esse contexto de mudanças.
A formação do psicólogo nos remete a três questões importantes: a realidade social que vem demandando a atuação deste profissional; a diversidade teórica e metodológica da psicologia; e a situação do ensino universitário no Brasil.
Não há como refletir sobre o profissional que se pretende formar sem se analisar a sociedade onde ele atuará, a atividade que exercerá e a agência que o educará. Cada um destes aspectos será analisado nas suas especificidades, mas eles se interpenetrarão, inevitavelmente, no decorrer da exposição do assunto.

Leia na integra aqui

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

CULTURA, MERCADO E LUCRO EM SÃO PAULO

CULTURA, MERCADO E LUCRO EM SÃO PAULO:
Quando economistas controlam a cultura

Sob a gestão de neoliberais, a pasta da secretaria da cultura do estado de são paulo virou um grande e constante leilão!

João Sayad e a sua São Paulo Cia. de Dança
João Sayad e a sua São Paulo Cia. de Dança

O ano de 2009 se encerra de uma forma muito triste para a cultura paulistana. Na madrugada de 05 de dezembro, o dramaturgo Mário Bortolotto e o ilustrador Carlos Carcarah (pseudônimo de Henrique Figueiroa) foram baleados após reagir a um assalto no Espaço Parlapatões, na Praça Roosevelt (Centro de São Paulo), um dos mais importantes pólos do Teatro de São Paulo.

Com a violência e degradação urbana (e humana) da megalópole estampada na face dos consumidores de cultura de São Paulo, explicita-se também o momento de exigir não apenas mais iluminação e policiamento na Pça Roosevelt, mas de observar com mais atenção a situação lamentável em que se encontra grande parte do setor cultural em SP.

Na mesma manhã do incidente com Bortolotto, o jornal Folha de S. Paulo publicou uma matéria sobre a passagem pelo Brasil do arquiteto Jacques Herzog, do escritório de arquitetura suíço Herzog & de Meuron Architekten. Vindo à tona ao grande público mundial por meio da construção do Ninho de Pássaro (Estádio Nacional Olímpico de Pequim, 2008) e o Allianz Arena (Munique, 2005), o escritório será o responsável por construir um centro cultural no bairro da Luz, que vem sendo denominado como Teatro da Dança. Projeto este que já nasce cercado por polêmicas.


Cultura para poucos... bem poucos mesmo.


Os arquitetos Cesar Bergström Lourenço (ASBEA Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) e Rogério Bataglies (SINAENCO Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva) entraram com uma ação popular para paralisar a construção do referido Teatro da Dança.

Na Constituição, está que uma ação popular visa anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. Para os arquitetos que movem essa ação a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, controlada por João Sayad, não discutiu o projeto com o rigor e a profundidade devidos e, além disso, contratou o Herzog & de Meuron Architekten sem concorrência ou concurso público, o que é inconstitucional. O escritório suíço irá faturar entre R$ 26,5 milhões pelo projeto arquitetônico, e de acordo com a Folha, ele já ganhou R$ 3 milhões pelo pré-projeto.

Cabe ainda ressaltar um questionamento feito também por Bataglies: será mesmo que a região da Luz precisa de mais uma instituição cultural Uma vez que no bairro já estão localizadas a Escola Livre de Música do Estado de São Paulo-Tom Jobim, a Sala São Paulo, a Pinacoteca, a Estação Pinacoteca e o Museu da Língua Portuguesa, será mesmo que há alguma suposta revitalização do bairro da Luz que justifique a construção do chamado Teatro da Dança também nesse mesmo perímetro urbano?


O dinheiro de todos retornando para uns poucos


As situações acima já são suficientes para exigir detalhadas explicações do secretário de Cultura, João Sayad, à sociedade. Entretanto, ainda há muito mais por se esclarecer. Por exemplo, as proporções e, conseqüentemente, os custos ?faraônicos? da obra.

Contendo um teatro para dança e ópera, um para peças e recitais, uma sala experimental, uma escola de música, totalizando quase 3.000 lugares, o ?Teatro da Dança? será construído na Praça Júlio Prestes, no local da antiga rodoviária do bairro da Luz (que funcionou até 1982, quando foi construído o Terminal Rodoviário Tietê) abarcando uma área construída de 95 mil m2 (cerca de quatro vezes o Pavilhão da Bienal, de 25 mil m2). Dessa forma, esse centro cultural está orçado em R$ 311,8 milhões (valor que pode se elevar, de acordo com a própria Secretaria de Cultura), ou seja, o mais caro projeto da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

Minimamente republicanos, minimamente cidadãos, demasiadamente pagadores de impostos, questionamos se realmente justifica-se destinar R$ 311,8 milhões a um único centro cultural em uma região que já possui diversas instituições culturais? Será que com R$ 311,8 milhões não é possível fomentar uma estrutura melhor (em todos os sentidos) a companhias e grupos que promovem a cultura em SP e constantemente sofrem com as limitações impostas pela ausência de uma política pública decente voltada para a área cultural?
Ao destinar fartos R$ 311,8 milhões ao ?Teatro da Dança?, fica explícito (ou melhor, obsceno) que o secretário de Cultura, João Sayad, não está minimamente preocupado em promover maiores e melhores atividades culturais entre os cidadãos paulistas, mas quer meramente privilegiar a São Paulo Cia. de Dança (SPCD).

A SPCD, criada em janeiro de 2008, pelo próprio João Sayad, é a primeira companhia subsidiada pelo Estado, recebendo com exclusividade a inacreditável quantia de R$ 13 milhões anuais (!), ao mesmo tempo em que R$ 1,4 milhões é a verba pública a ser dividida por todos os grupos privados do Estado de São Paulo! Como aponta Sandro Borelli (coreógrafo da Cia. Borelli de Dança), um típico ?caso de coronelismo?. A opinião de Borelli sobre esse assunto está mais bem explicitada e http://idanca.net/2008/02/27/polemica-cerca-sao-paulo-cia-de-danca/ .

Atualmente, a SPCD, com total apoio governamental, faz da Oficina Cultural Oswald de Andrade sua sede própria (na prática, faz o que quer e o que bem entende dentro da Oficina Oswald de Andrade, mesmo que em detrimento de outras atividades). Com a construção do ?Teatro da Dança?, sua sede será realocada para o bairro da Luz. Ou seja, constroem de forma ilegal (como já se alertou acima) um espaço de R$ 311,8 milhões para sediar o grupo que recebe R$ 13 milhões anuais... Notável!


Quando açougueiros cuidam de hospitais


Em 25 de novembro de 2009, o Memorial da América Latina recebeu a Iº Conferência Estadual de Arte e Cultura do Estado de São Paulo. Ao ser inquirido sobre os R$ 13 milhões anuais da SPCD, João Sayad respondeu que a São Paulo Cia. de Dança vai muito bem, obrigado!? No mesmo evento, Sayad ainda teria afirmado que, enquanto pai, ele preferia levar seu filho para assistir a filmes como Homem-Aranha, que ele denominou como ?cinema de qualidade, por ser importado?.

Não satisfeito, na mesma Conferência o secretário de cultura ainda apresentou o projeto do Estado de construção de livrarias megastore, com preços acessíveis, na periferia da cidade, afirmando que Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis e outros exemplos ficarão nos fundos da loja, pois nas vitrines estarão os Harry Porter, Crepúsculo e etc. Sayad afirmou ainda, como algo realmente revolucionário, que a Secretaria de Cultura de SP distribuiu 2,5 milhões de ingressos de cinema, em 2009, para que as pessoas de baixa-renda tivessem a oportunidade de ir ao cinema uma vez ao ano gratuitamente... Ganhando R$ 13 milhões anuais, quantas vezes será que os cerca de 30 dançarinos da SPCD vão ao cinema por ano? Talvez o próximo plano da Secretaria seja permitir que a população de baixa-renda vá gratuitamente às temporadas que a SPCD realiza no Teatro Alfa, sob o custo de R$ 80 o ingresso (mesmo com toda a verba anual).

Como se sabe, João Sayad nunca teve nenhum vínculo com a área cultural. Ex- presidente do Banco Inter-American Express, Sayad é doutor em Economia pela Universidade de Yale, professor pela FEA-USP. Ele foi ministro do Planejamento do Sarney e secretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico da cidade de São Paulo e secretário da Fazenda na gestão Franco Montoro e do município de São Paulo durante a administração de Marta Suplicy. No ano de 2006, deixou a vice-presidência de Planejamento e Administração do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
E a cultura nisso tudo? Não há! Nunca houve. Apenas números, cifrões e, claro, muito lucro. E, após o singelo convite do governador José Serra (PSDB) assumiu, em 2007, a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

Com pesar, constata-se que mesmo a escolha dos arquitetos para a construção do ?Teatro da Dança? não foi por um mero acaso. O arquiteto suíço Jacques Herzog, conforme relata a referida matéria de 05 de dezembro da Folha, depois de degustar sua tão merecida taça de vinho tinto e seu prato de hors d'oeuvres sortidos, gesticulando, mastigando com avidez seus deliciosos canapés, admitiu que o teatro é, de fato, um "projeto para a classe alta". Além do mais, de acordo com Herzog, "é estúpido ser politicamente supercorreto [...] Dizer que é preciso cuidar só de pobres é uma hipocrisia." Afinal, os malditos pobres já vão uma vez por ano ao cinema, não é mesmo?!
Então, eis que um economista vem administrando a Secretaria de Cultura. Suas opiniões e, acima de tudo, suas ações refletem o interesse mercadológico e do mundo corporativo. Não há espaço para o autônomo, para o nacional, para a inovação e muito menos para a contestação. Sua postura neoliberal submete uma das pastas mais importantes do governo aos benefícios e lógicas dos meios empresariais.

Porém, não podemos alegar surpresa frente tal situação. Em São Paulo, a gestão estadual e municipal (Serra / Kassab) para a educação, saúde e, obviamente, cultura é a da lógica que atua contra a população, privilegiando uns e excluindo a quase todos. Trata-se de uma postura elitista, que articula o dinheiro público para favorecer apenas uns poucos grupos privados.

Somando um misto de privatização e prevaricação com uma plebe rude que, temerosa e desorientada, apóia quem gere a coisa pública contra a própria sociedade, o triste resultado é um economista cuidando da pasta da cultura, assemelhando-se muito ao Goebbels, chefe da propaganda hitlerista, que já dizia: quando eu ouço a palavra cultura, logo saco meu revólver?!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Não começou em Seattle não vai acabar em Copenhagen

N30! Quem viveu nunca esquecerá!

Por Naomi Kein

O aniversário dxs ativistas de Seattle em Copenhagen será muito desobediente

http://www.guardian.co.uk/commentisfree/cifamerica/2009/nov/12/seattle-coming-age-disobedient-copenhagen

A conferência do clima testemunhará uma nova maturidade do movimento que se iniciou uma década atrás. Mas isso não significa jogar mais seguro.

Naoime Klein
Guardian.co.uk, Quinta 12 de Novembro 2009 20.30 GMT

Outro dia recebi uma pré-publicação sobre A Batalha da História da Batalha de Seattle, por David e Rebecca Solnit. Feito para sair 10 anos após uma histórica coalizão de ativistas acabarem com o encontro da OMC em Seattle ? a fagulha que incendiou um movimento anti-coorporativo global.

O livro é um fascinante relato do que realmente aconteceu em Seattle; mas quando falei com David Solnit, o guru da ação direta que ajudou a acabar com o encontro, o encontrei menos interessado em relembrar sobre 1999 do que em falar sobre o encontro sobre aquecimento global das Nações Unidas que está por vir em Copenhagen e as ações de "justiça climática" que ele está ajudando a organizar nos EUA no 30 de Novembro. "Este é definitivamente um momento do tipo Seattle" Solnit me disse. "As pessoas estão prontas pra arrebentar."

Há, certamente, uma qualidade de Seattle nas mobilizações de Copenhagen: a gama de grupos que estarão lá; as tática diversas que serão mostradas; e os governos dos países em desenvolvimento [mais conhecidos como subdesenvolvidos N.T.] prontos a trazes as demandas dxs ativistas ao encontro. Mas Copenhagen não é meramente uma outra Seattle. Ao contrário, sente-se, ao mesmo tempo em que as placas tectônicas progressivamente se movem, a criação de um movimento que se constrói sobre as forças de uma era anterior mas também aprende com seus erros.

A grande crítica ao movimento que a mídia insiste em chamar de "anti-globalização" foi sempre que se tinha uma grande lista de queixas e poucas alternativas concretas. O movimento que se converge em Copenhagen, ao contrário, é sobre uma causa somente ? aquecimento global ? mas agita uma narrativa coerente sobre suas causas, e curas, que incorporam virtualmente cada questão no planeta.

Nessa narrativa, o clima não está mudando somente por causa de práticas poluidoras específicas mas em razão da latente lógica do capitalismo, que valoriza lucro a curto prazo e crescimento perpétuo sobre qualquer outra coisa. Nossos governos queriam que acreditássemos que a mesma lógica poderia ser aproveitada para resolver a crise climática ? criando um produto de troca chamado "carbono" e transformando florestas e áreas rurais em pias que iriam supostamente contrabalancear escorrendo tais emissões.

Ativistas em Copenhagen vão questionar isso, longe de resolver a crise climática, o negócio do carbono representa uma privatização sem precedentes da atmosfera, e essas compensações e "pias" virem a ser um recurso de proporções coloniais. Não somente essa "soluções-baseadas-no-mercado" falham em resolver o problema da crise climática, mas essa falha irá aprofundar os níveis de pobreza e desigualdade dramaticalmente pois os mais pobres e vulneráveis são as primeiras vítimas do aquecimento global ? assim como os porquinhos da índia para esses esquemas de negócios de emissão.

Mas xs ativistas em Copenhagen não vão somente dizer não a tudo isso. Elxs vão agressivamente avançar em soluções que simultaneamente reduzam as emissões e diminuam as desigualdades sociais. Diferente de encontros anteriores, onde alternativas pareciam ficar em segundo plano, em Copenhagen as alternativas estarão no centro do palco.


Por exemplo, a coalizão de ação direta Ação Justiça Climática tem chamado ativistas a perturbar o centro de conferências no 16 de Dezembro. Muitxs farão isso como parte do "bike bloc", pedalando juntxs mostrando a "irresistível nova máquina de resistência", feita de centenas de bikes velhas. O objetivo dessa ação não é bloquear o encontro, estilo-Seattle, mas abrí-lo, transformando-o em "um espaço para falar sobre nossa agenda, uma agenda dxs de baixo, uma agenda da justiça climática, de soluções reais contra as falsas ... Esses serão os nossos dias".

Algumas das soluções em oferta do campo ativista são as mesmas que o movimento por justiça global tem levado por anos: agricultura local e sustentável; projetos pequenos e descentralizados; respeito por terras e direitos indígenas; deixar os combustíveis fósseis no solo; e pagar por essas transformações através de impostos sobre transações financeiras e cancelando as dívidas externas. Algumas soluções são novas, como a demanda de que os países ricos paguem o "débito do clima" para a reparação dos países pobres. Temos visto, como no ano passado, o tipo de recursos que nossos governos podem dispor quando é para salvar as elites [crise capitalista 2008. N.T.]. Como um slogan pré-Copenhagen coloca: "Se o clima fosse um banco, já teria sido salvo" ? não abandonada à brutalidade do mercado.

Em adição à narrativa coerente e a focalização nas alternativas, existem ainda muitas outras mudanças: uma aproximação mais pensada à ação direta, uma que reconheça a urgência de se fazer mais do que ficar somente no discurso mas determinada a não entrar no velho script ativistas vs. polícia. "Nossa ação é uma desobediência civil," dizem xs organizadorxs da ação de 16 de Dezembro. "Passaremos por qualquer barreira que esteja em nosso caminho ? mas não responderemos com violência se a polícia (tentar) agravar a situação." (Dito isso, não há como o encontro de 2 semanas não incluir uma poucas batalhas entre polícia e xs meninxs de preto; isso aqui é a Europa, no fim das contas.)

Uma década atrás, num comentário do New York Times após o bloqueio de Seattle, escrevi que um novo movimento reinvidicando uma forma radicalmente diferente de globalização "acabou de ter sua festa de estréia". Qual será a importância de Copenhagen? Coloco essa questão a John Jordan, cuja previsão do que eventualmente aconteceu em Seattle eu citei no meu livro No Logo. Ele respondeu: "Se Seattle foi a festa de estréia do movimento dos movimentos então provavelmente Copenhagen será a celebração do nosso amadurecimento."

Ele precavê, porém, que amadurecer não significa "jogar com mais segurança", ou abster-se de desobediência civil em favor de reuniões. "Espero crescermos para nos tornarmos muito mais desobedientes," disse Jordan, "porque a vida nesse nosso mundo pode terminar por cause de muitos atos de obediência"

* guardian.co.uk © Guardian News and Media Limited 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

10 anos de CMI

Convite do Centro de Mídia Independente para o evento de aniversário de 10 anos da Rede Indymedia e 9 Anos de CMI Brasil.


Chegamos, onde muitos/as não esperavam que chegaríamos, e devemos isso a todos/as que colaboraram seja trabalhando voluntariamente em nossos coletivos, publicando artigos/fotos/vídeos no nossos sites ou divulgando a idéia de ser você mesmo a mídia.

E para comemorar esses 10 anos de Rede Indymedia, 9 anos de CMI Brasil, organizamos uma série de atividades no Espaço Ay Carmela em São Paulo, no próximo dia 6/12 a partir das 14h.

Contamos com a presença de todos/as que fizeram parte desses 10 anos de luta por uma mídia independente, e de certa forma por um mundo melhor.

Viva o Centro de Mídia Independente!
Viva o Indymedia!


Sobre o Centro de Mídia Independente

O CMI Brasil é uma rede de produtores e produtoras independentes de mídia que busca oferecer ao público informação alternativa e crítica de qualidade que contribua para a construção de uma sociedade livre, igualitária e que respeite o meio ambiente.

O CMI Brasil quer dar voz à quem não têm voz constituindo uma alternativa consistente à mídia empresarial que frequentemente distorce fatos e apresenta interpretações de acordo com os interesses das elites econômicas, sociais e culturais.

A ênfase da cobertura é sobre os movimentos sociais, particularmente, sobre os movimentos de ação direta (os "novos movimentos") e sobre as políticas às quais se opõem.

A estrutura do site na internet permite que qualquer pessoa disponibilize textos, vídeos, sons e imagens tornando-se um meio democrático e descentralizado de difusão de informações.