O crescimento econômico na época do mercantilismo estava diretamente ligada à composição de mão-de-obra e capital fixo num determinado "recipiente geográfico", ou território circunscrito pelas fronteiras políticas de um país. Como tal, quanto mais o capital nacional preenchesse o espaço territorial do país com diversificações do capital em vários ramos produtivos específicos unidos pelo mercado, mais opulenta era a nação, menor era a taxa de lucro.
Os país mais opulento era a China: incomparavelmente mais populosa e diversificada no mercado interno, sua contribuição ao PIB mundial ultrapassava e muito todos os países da Europa juntos. O exemplo contrário: as colônias dos Estados Unidos: com muito território e pouca população (branca!!!) contribuíam muito pouco para o PIB nacional, em compensasão a taxa de lucro de cada proprietário de terras era imensa. Os salários para os que cultivassem essas terras eram também muito altos e como resultado, dentro de poucos anos, os trabalhadores largavam sua vida assalariada e iam, eles próprios, em busca de suas próprias terras para explorar a mão de obra de outrem. As colônias ibéricas souberam logo como evitar isto: escravizar de uma vez a mão de obra indígena e posteriormente descobrir o filão de mercado do tráfico negreiro. Aí, o suor indígena tornou-se realmente dispensável e um holocausto étnico tingiu de vermelho o chão desta colônia açucareira.
O massacre indígena é o inconscinte que funda a nossa soberania: recalcado sob as plantations de cana, retorna de forma pulsional a todo momento. É por isso que o Tribunal Popular juntamente com dezenas de outras organizações populares vem convidar a todos para contribuir com a expedição de duas semanas ao território Guarani-Kaiouwá no Mato Grosso do Sul onde nos últimos 8 anos, 250 lideranças populares indígenas foram assassinadas por latifundiários locais em busca de expandir seu agro-negócio por cima dos corpos calejados destes guerreiros milenares.
A expedição pretende mandar 15 profissionais e militantes da luta pela causa indígena para documentar sob a forma escrita e audio-visual a vida e as demandas desta população. Entre elas: – Cobrar para que coloquem o ‘Marco’ nas Terras Indígenas que já têm portaria demarcatória e exigir uma resposta de por que não se fez isso até agora.– Cobrar justiça para os assassinatos dos caciques e líderes indígenas que não prescreveram (250 assassinatos em 8 anos.)– Denunciar as perseguições e as mortes dos professores indígenas(13 mortos em 3 anos), que tem importante papel nessa luta já que são eles que escrevem e relatam a fala dos mais velhos para os trabalhos de identificação das terras tradicionais, entre outras coisas. O total de recursos da expedição é de R$ 36.000,00, conseguimos 16 mil, precisamos de 20 mil reais, até o dia 09 de Janeiro para a realização da expedição. É só entrar no site abaixo, clicar na barrinha verde e doar de R$ 20,00 a R$ 1.000,00 e estará ajudando a realizar essa expedição-denúncia.
http://catarse.me/pt/projects/492-expedicao-ao-territorio-kaiowa-guarani-cacique-marcos-veron-tekoha-nhe-e-ayvu-arandu
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Abraço fraterno,
Os país mais opulento era a China: incomparavelmente mais populosa e diversificada no mercado interno, sua contribuição ao PIB mundial ultrapassava e muito todos os países da Europa juntos. O exemplo contrário: as colônias dos Estados Unidos: com muito território e pouca população (branca!!!) contribuíam muito pouco para o PIB nacional, em compensasão a taxa de lucro de cada proprietário de terras era imensa. Os salários para os que cultivassem essas terras eram também muito altos e como resultado, dentro de poucos anos, os trabalhadores largavam sua vida assalariada e iam, eles próprios, em busca de suas próprias terras para explorar a mão de obra de outrem. As colônias ibéricas souberam logo como evitar isto: escravizar de uma vez a mão de obra indígena e posteriormente descobrir o filão de mercado do tráfico negreiro. Aí, o suor indígena tornou-se realmente dispensável e um holocausto étnico tingiu de vermelho o chão desta colônia açucareira.
O massacre indígena é o inconscinte que funda a nossa soberania: recalcado sob as plantations de cana, retorna de forma pulsional a todo momento. É por isso que o Tribunal Popular juntamente com dezenas de outras organizações populares vem convidar a todos para contribuir com a expedição de duas semanas ao território Guarani-Kaiouwá no Mato Grosso do Sul onde nos últimos 8 anos, 250 lideranças populares indígenas foram assassinadas por latifundiários locais em busca de expandir seu agro-negócio por cima dos corpos calejados destes guerreiros milenares.
A expedição pretende mandar 15 profissionais e militantes da luta pela causa indígena para documentar sob a forma escrita e audio-visual a vida e as demandas desta população. Entre elas: – Cobrar para que coloquem o ‘Marco’ nas Terras Indígenas que já têm portaria demarcatória e exigir uma resposta de por que não se fez isso até agora.– Cobrar justiça para os assassinatos dos caciques e líderes indígenas que não prescreveram (250 assassinatos em 8 anos.)– Denunciar as perseguições e as mortes dos professores indígenas(13 mortos em 3 anos), que tem importante papel nessa luta já que são eles que escrevem e relatam a fala dos mais velhos para os trabalhos de identificação das terras tradicionais, entre outras coisas. O total de recursos da expedição é de R$ 36.000,00, conseguimos 16 mil, precisamos de 20 mil reais, até o dia 09 de Janeiro para a realização da expedição. É só entrar no site abaixo, clicar na barrinha verde e doar de R$ 20,00 a R$ 1.000,00 e estará ajudando a realizar essa expedição-denúncia.
http://catarse.me/pt/projects/492-expedicao-ao-territorio-kaiowa-guarani-cacique-marcos-veron-tekoha-nhe-e-ayvu-arandu
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Abraço fraterno,
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