quarta-feira, 23 de maio de 2012

Carta aberta

" Ao governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner.
À Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia.
Ao Ministério Público do Estado da Bahia.
À Defensoria Pública do Estado da Bahia.
À Sociedade Baiana.

A reportagem "Chororô na delegacia: acusado de estupro alega inocência", produzida pelo programa "Brasil Urgente Bahia" e reprisada nacionalmente na emissora Band, provoca a indignação dos jornalistas abaixo-assinados e motiva questionamentos sobre a conivência do Estado com repórteres antiéticos, que têm livre acesso a delegacias para violentar os direitos individuais dos presos, quando não transmitem (com truculência e sensacionalismo) as ações policiais em bairros populares da região metropolitana de Salvador.

A reportagem de Mirella Cunha, no interior da 12ª Delegacia de Itapoã, e os comentários do apresentador Uziel Bueno, no estúdio da Band, afrontam o artigo 5º da Constituição Federal: "É assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral". E não faz mal reafirmar que a República Federativa do Brasil tem entre seus fundamentos "a dignidade da pessoa humana". Apesar do clima de barbárie num conjunto apodrecido de programas policialescos, na Bahia e no Brasil, os direitos constitucionais são aplicáveis, inclusive aos suspeitos de crimes tipificados pelo Código Penal.

Sob a custódia do Estado, acusados de crimes são jogados à sanha de jornalistas ou pseudojornalistas de microfone à mão, em escandalosa parceria com agentes policiais, que permitem interrogatórios ilegais e autoritários, como o de que foi vítima o acusado de estupro Paulo Sérgio, escarnecido por não saber o que é um exame de próstata, o que deveria envergonhar mais profundamente o Estado e a própria mídia, as peças essenciais para a educação do povo brasileiro.

Deve-se lembrar também que pelo artigo 6º do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, "é dever do jornalista: opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos". O direito à liberdade de expressão não se sobrepõe ao direito que qualquer cidadão tem de não ser execrado na TV, ainda que seja suspeito de ter cometido um crime.

O jornalista não pode submeter o entrevistado à humilhação pública, sob a justificativa de que o público aprecia esse tipo de espetáculo ou de que o crime supostamente cometido pelo preso o faça merecedor de enxovalhos. O preso tem direito também de querer falar com jornalistas, se esta for sua vontade. Cabe apenas ao jornalista inquirir. Não cabem pré-julgamentos, chacotas e ostentação lamentável de um suposto saber superior, nem acusações feitas aos gritos.

É importante ressaltar que a responsabilidade dos abusos não é apenas dos repórteres, mas também dos produtores do programa, da direção da emissora e de seus anunciantes - e nesta última categoria se encontra o governo do Estado que, desta maneira, se torna patrocinador das arbitrariedades praticadas nestes programas. O governo do Estado precisa se manifestar para pôr fim às arbitrariedades; e punir seus agentes que não respeitam a integridade dos presos.

Pedimos ainda uma ação do Ministério Público da Bahia, que fez diversos Termos de Ajustamento de Conduta para diminuir as arbitrariedades dos programas popularescos, mas, hoje, silencia sobre os constantes abusos cometidos contra presos e moradores das periferias da capital baiana.

Há uma evidente vinculação entre esses programas e o campo político, com muitos dos apresentadores buscando, posteriormente, uma carreira pública, sendo portanto uma ferramenta de exploração popular com claros fins político-eleitorais.

Cabe, por fim, à Defensoria Pública, acompanhar de perto o caso de Paulo Sérgio, previamente julgado por parcela da mídia como 'estuprador', e certificar-se da sua integridade física. A integridade moral já está arranhada.

Salvador, 22 de maio de 2012."

terça-feira, 22 de maio de 2012

Conheça os 40 mandamentos do reacionário perfeito

Cada um dos tópicos abaixo foi diretamente inspirado nas falas ou nas atitudes de pessoas de carne e osso

laerte reacionário direita conservador
Por Gustavo Moreira, em seu Blog
1-Negue sistematicamente a existência de qualquer conflito de classe, gênero, etnia ou origem regional ao seu redor, mesmo que o problema seja evidente até aos olhos do turista mais desatento. Afinal, sempre nos foi ensinado que a sociedade é um todo harmônico.
2-Não sendo possível negar o conflito, pela sua extensão, tente convencer seu interlocutor de que ele é limitado, reduzido a alguns focos ou induzido por estrangeiros perversos, mas que logo tudo voltará à tranquilidade costumeira.
3-Sendo impossível negar que o conflito é vasto e presente em quase toda parte, tome o partido dos mais poderosos. Afinal, eles representam a ordem, que deve ser mantida a qualquer custo.
4- Manifeste sua contrariedade diante de qualquer estatística que aponte para uma tendência de aumento da massa salarial. É inadmissível que os abnegados empreendedores sejam constrangidos a margens de lucro menores.
5-Demonstre contrariedade ainda maior quando notar que filhos de operários, camelôs e empregadas domésticas estão frequentando universidades. Prevalecendo esta aberração, que vai limpar o vaso sanitário para seu filho daqui a vinte anos?
6-Repita mil vezes por dia, para si mesmo e para os outros, que esquerdismo é doença, ainda que faça parte de uma classe média de orçamento curto, mas que, em estranho fenômeno psicológico, se enxerga como parte da melhor aristocracia do planeta.
7-Atribua a culpa pelos altos índices de criminalidade aos migrantes vindos de regiões pobres e imigrantes de países miseráveis. Estas criaturas não conseguem nem reconhecer a generosidade da sociedade que os acolhe.
8-Associe, sempre que possível, o uso de drogas a universitários transgressores e militantes de esquerda, mesmo sabendo que o pó mais puro costuma ser encontrado nas festas da “boa sociedade”. É necessário ampliar ou pelo menos sustentar o nível de reacionarismo da população em geral.
9- Tente revestir seu conservadorismo com uma face humanitária, reivindicando o direito à vida de todos os fetos, ainda que, na prática, vá pagar um aborto caso sua filha fique grávida de um indesejável, e seja favorável ao uso indiscriminado de cassetete e spray de pimenta contra os filhos de indesejáveis já crescidos.
10- Assuma o partido, em qualquer querela, daquele que for mais valorizado socialmente. Não é prudente que os “de baixo” testemunhem quebras de hierarquia, nem nos casos de flagrante injustiça.
11- Tente justificar, em qualquer ocasião, os ataques militares da OTAN contra países da Ásia, África ou da América Latina, mesmo que estes não representem a menor ameaça concreta para os agressores. Pondere que não é fácil carregar o fardo da civilização.
12- Mantenha assinaturas de pelo menos um jornal e uma revista de linha editorial bem reacionária, para usá-las como argumento de autoridade. Quando suas afirmativas forem refutadas, retruque de imediato com a fórmula “eu sei de tudo porque li o …”.
13-Nunca se esqueça: se um político socialista ou comunista cometer crimes comuns, isto é da essência do esquerdismo; se os crimes forem cometidos por um político de direita, ele é apenas um indivíduo safado que não merece mais o seu voto.
14- Vista-se somente com roupas de grifes caríssimas, não importando o quanto vá se endividar. Sobretudo jamais seja visto sem gravata por pessoas das classes C, D e E.
15- Nunca perca a oportunidade de discursar a favor da pena de morte quando o jornal televisivo noticiar o assassinato de um pequeno burguês por assaltante ou traficante de favela; se, ao contrário, surgir a imagem de algum rico que passou de carro a 200 km/h por cima de pobres, mude de canal, procurando um filme de entretenimento.
16- Quando ouvir narrativas sobre ações violentas de neonazistas e outros militantes de extrema-direita, minimize a questão. Afinal, eles podem ser malucos, mas contrabalançam a ação da esquerda.
17- Reserve pelo menos uma hora, durante as festas de aniversário de seus filhos, para aquela roda em que alguns contam piadas sobre padeiros portugueses burros, negros primitivos, judeus e árabes sovinas, gays escrachados e índios canibais. É necessário, para reforçar a coesão da comunidade burguesa “cristã-velha”!
18- Quando forçado a conversar com pobres, tente parecer um grande doutor, empregando seguidamente expressões estrangeiras; se um subalterno for inconveniente ou falar demais, dispare sem hesitar: “Fermez la bouche!” .
19- Seja sócio de um clube tradicional, ainda que falido, e se possível ocupe uma de suas diretorias, mesmo que totalmente irrelevante. Manifeste-se sempre contra a entrada no quadro social de emergentes sem diploma e outros tipos sem classe.
20- Jamais ande de trem ou de ônibus. É a suprema degradação, comparável somente a ser açougueiro na sociedade absolutista.
21- Obrigue todo empregado doméstico que venha a cair sob suas ordens a comprar uniforme e usá-lo diariamente, impecavelmente lavado e passado. Afinal, para que serve o salário mínimo?
22-Jamais escute música baiana de qualquer vertente, samba, forró ou cantores sertanejos. Uma vez flagrado, sua reputação de homem civilizado estaria arruinada.
23-Pareça o mais alinhado possível com o liberalismo do século XXI. Tendo preguiça de se dedicar a textos complexos, leia pelo menos “Não somos racistas”, de Ali Kamel, e o “Manual do perfeito idiota latino-americano”. Passará como intelectual para pelo menos 90% da juventude de direita.
24- Morra virgem, mas nunca apresente como esposa, noiva ou namorada uma mulher que não caiba no estereótipo da burguesa cosmopolita, porém comportada.
25- Faça eco aos discursos dos octogenários conservadores que constantemente repetem a fórmula “no meu tempo não era assim”, mesmo que saiba sobre inúmeras falcatruas e atrocidades “do tempo deles”. Quanto mais perto do Império e da República Velha, mais longe da contaminação esquerdista!
26- Passe sempre adiante, para parentes, amigos e conhecidos, notícias forjadas na Internet, no estilo “Todas as mulheres de uma cidade do Ceará se recusaram a trabalhar numa fábrica de sapatos, porque já recebiam o bolsa-família”. Não importa se é impossível que qualquer pessoa com mais de quatro neurônios ativos acredite que uma cidade inteira tenha recusado um salário de pelo menos seiscentos reais por achar que vive bem com um auxílio de cento e cinquenta.
27- Repasse, igualmente, juízos de valor negativos sobre personalidades de esquerda, na linha “Michael Moore é mentiroso”, “Chico Buarque é um comunista hipócrita que vive no luxo”, “Dilma foi terrorista”, etc. É preciso dar continuidade à teatral associação entre reacionarismo e moralidade.
28-Diante de qualquer texto ou discurso de esquerda, classifique-o imediatamente como doutrinação barata ou lavagem cerebral. Não importando sua eventual ignorância sobre o tema, é preciso fechar todos os espaços à conspiração gramsciana mundial.
29- Sustente a surrada versão de que “apesar dos erros, os milicos salvaram o Brasil do comunismo em 1964”. Desconverse mais uma vez se alguém perguntar como se chegaria ao comunismo através da provável eleição de Juscelino Kubitschek em 1965.
30- Deprecie ao máximo mexicanos, chilenos, peruanos, paraguaios, bolivianos, colombianos e demais hispânicos como caboclos de cultura atrasada. Abra exceção para argentinos ricos filhos de pais europeus, desde que estes se abstenham de chamá-lo de macaquito.
31- Defenda o caráter sagrado da propriedade rural. Quando alguém recordar que as terras registradas nos cartórios do estado do Pará equivalem a quatro Parás, procure ao menos convencê-lo de que é uma situação atípica.
32- Afirme com veemência que todo posseiro, índio ou quilombola em busca de regularização de terras é vagabundo, mesmo que seus antepassados estejam documentados no local há duzentos anos. Por outro lado, todo latifundiário rico sempre será um proprietário respeitável, ainda que tenha cercado sua fazenda à bala há menos de vinte.
33- Denuncie nas redes sociais os ambientalistas que tentam embargar a construção de fábricas de artefatos de cimento em bairros superpopulosos e de depósitos de gás ao lado de estádios de futebol. Esses idiotas não sabem que nada é mais importante do que o crescimento do PIB?
34- Rejeite toda queixa que ouvir sobre trabalho escravo. É tirania impedir que alguém trabalhe em troca de água, caldo de feijão, laranja mofada e colchão de jornal, se estiver disposto a isto. Deixem a vida social seguir seu curso espontâneo!
35- Quando alguém protestar contra o assassinato de duzentos gays no ano Y, responda que outras quarenta mil pessoas morreram violentamente naquela temporada. Finja que é limítrofe e não entendeu que a cifra se limita aos gays mortos em decorrência desta condição e não aos que tombaram em latrocínios, brigas entre torcidas e disputas armadas por vagas de garagem.
36- Acuse todo movimento constituído contra determinado tipo de opressão de querer promover a opressão com sinal contrário. As feministas, por exemplo, pretendem castrar os machos e colocar-lhes avental para lavar a louça e cuidar de poodles.
37- Enalteça “esportes e diversões” que favorecem o gosto pelo sangue, como arremesso de anões, rinhas de galo, pegas, caçadas em áreas de preservação ambiental, touradas, farras do boi e congêneres. Como já dizia seu patrono oculto Benito Mussolini, “o espírito fascista é emoção, não intelecto”.
38-Procure enxertar referências bíblicas nas suas falas sobre política. Ao defender um oligarca truculento, arremate a obra dizendo algo como “Cristo também jantou na casa do rico Zaqueu”. Tente dar a impressão de que qualquer um que venha a contestá-lo despreza pessoas religiosas.
39-Apresente a todas as crianças que tiver ao seu alcance, antes dos dez anos, o repertório integral de Sylvester Stallone e similares, nos quais o árabe é sempre terrorista, o vietnamita um comunista fanático que jamais tira a farda e o hispano-americano batedor de carteira ou traficante. Tendo a chance, compre também Zulu, para a garotada aprender desde cedo que africanos são selvagens que correm em torno da fogueira sacudindo lanças de madeira.
40- Não permita que a política externa dos Estados Unidos seja criticada impunemente. Nunca se sabe quando o homem de bem precisará de um poder maior e talvez irresistível para defendê-lo do zé povão.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Simpósio Internacional em Tecnopolítica

Novas tecnologia transformam a maneira com que nos relacionamos com o mundo numa escala de tempo muito curta. Hoje, os fluxos informacionais passaram a ter papel fundamental no cotidiano das pessoas e as organizações sociais e políticas incorporaram a tecnologia como meio de articulação.
Nesse cenário, duas concepções se impoem como dominantes. Em uma delas, as transformações tecnológicas são vistas com otimismo exacerbado, tornando a inovação em um fim em si mesmo. Na outra, a tecnologia é vista apenas como instrumento, que pode ser utilizada para mobilização social. Nessa perspectiva, pode ser manipulada por grupos políticos de qualquer espectro sem que sejam discutidas as consequências da adoção e do uso dessas tecnologias.
Ambas as visões veem as plataformas digitais de forma neutra. Esta é uma visão que mascara as relações sociais e políticas que estão por trás da utilização da tecnologia e, da mesma maneira, mascara as implicações da construção e produção das (novas) tecnologias, retirando seus significados sociais e suas proposições políticas.
Propomos a construção de um debate dentro de outra perspectiva, na qual será necessário nos debruçarmos simultaneamente sobre o conjunto de políticas feitas através do uso das (novas) tecnologias e sobre o conjunto de tecnologias propostas que, mesmo de maneira dissimulada, contém em si usos políticos. A tecnologia e a política devem ser discutidas sob seus múltiplos aspectos e contradições.
A política está no protocolo, na linguagem das máquinas, nos fluxos e interrupções tanto governamentais quanto corporativas, assim como na mobilização social e na repressão.
Por consideramos urgente esta discussão entre tecnologia, política e a sinergia entre quem codifica, quem estuda e quem atua nestas esferas, o Grupo Saravá organiza o Simpósio Internacional em Tecnopolítica no dia 14/06/2012 em São Paulo, convidando ao debate programadores/as, cientistas sociais e ativistas do Brasil e do mundo.
Além de explorar as problemáticas da liberdade de expressão, poder, privacidade, segurança e anonimato nas mídia digitais, a conferência também traz para o debate pesquisadores/as cuja atuação e produção indicam novos caminhos da prática política, da organização e da comunicação.
Site do Simpósio: https://sit.sarava.org/

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Saúde mental e justiça

Seminário: Balanço das políticas de saúde mental e juventude nas fronteiras psi-jurídicas
14 de Maio de 2012
Das 13h às 18h30
Local: PUC-SP /Campus Consolação
Rua Marquês de Paranaguá, 111
Consolação- São Paulo - SP
Objetivo: Promover a análise crítica das políticas de saúde mental do sistema socioeducativo privativo de liberdade e contribuir para a articulação interinstitucional e a formulação de parâmetros éticos, teóricos e técnicos que subsidiem proposições nesse âmbito.
PROGRAMAÇÃO
Credenciamento – 13h (Distribuição do Caderno Temático 12 – Políticas de Saúde Mental e Juventude nas Fronteiras psi-jurídicas)
Mesa 1 – das 13h30 às 15h30
AVALIAÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL DO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO PRIVATIVO DE LIBERDADE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
· Representante do Grupo Interinstitucional: Apresentação do Seminário
· Fabiana Botelho Zapata – Defensora Pública do Estado de São Paulo. Tema: “Fronteiras psi-jurídicas e cuidados à saúde mental do adolescente autor de ato infracional”.
· Maria Elisa Silva Gibin –Juíza Coordenadora do Departamento de Execuções da Infância e da Juventude (DEIJ)–Tema: “A interface Saúde Mental e Sistema de Justiça: o ponto de vista do Poder Judiciário Paulista”.
· Décio Perroni Ribeiro Filho -Gerência de Assistência Psicossocial - Superintendência de Saúde da Fundação C.A.S.A. (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) - Tema: “A proposta de ações em saúde mental para adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa privativa de liberdade”.
· DEBATEDOR: Haroldo Caetano da Silva –Promotor de Justiça – Coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH) - Ministério Público do Estado de Goiás e Idealizador do Programa de Atenção ao Louco Infrator (PAILI)
Mesa 2 – das 15h30 às 18h
Medida de Segurança Juvenil: o caso Unidade Experimental de Saúde
· Representante do caso UES: o jovem e sua rede de cuidado
· Roberto Tikanori – Coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde – Tema: “A Reforma em saúde mental e os desafios na interface com a Justiça Juvenil”.
· Carmen Silveira de Oliveira – Secretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente/Secretaria Especial de Direitos Humanos (SPDCA/SEDH) – Tema: “Política de saúde mental para jovens privados de liberdade: diagnósticos e proposições da SPDCA/SEDH”.
· Reynaldo Mapelli Junior– Chefe de Gabinete da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo – Tema: Saúde Mental e Justiça Juvenil: diálogos e articulações“.
· Tatiane Cardoso - Membro do Grupo de Trabalho Intervenções exemplares da Associação Nacional do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente – Tema: ”O enfrentamento às práticas de continuum internamento no sistema de Justiça Juvenil“.
· DEBATEDORA: Tânia Kolker – Médica da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro e integrante da equipe Clínico Grupal “Tortura Nunca Mais - RJ”.
Plenária Final, Questões e Encaminhamentos – das 18h às 18h30
Organização Grupo Interinstitucional: CEDECA Interlagos; Conselho Regional de Psicologia de São Paulo; Núcleo de referência em atenção à adolescência e à juventude da clínica psicológica (NURAAJ) do Instituto Sedes Sapientiae; Defensoria Pública do Estado de São Paulo; Equipe de Psicologia do Fórum das Varas Especiais de Infância e Juventude; Mestrado Profissional Adolescente em Conflito com a Lei da UNIBAN; Núcleo de Pesquisa Lógicas Coletivas e Institucionais do Programa de Estudos Pós- Graduados em Psicologia Social da PUC-SP.
Atividade parte da “Semana da Luta Antimanicomial: Em nome da proteção e do cuidado, que formas de sofrimento e exclusão temos produzido?” promovida pelo CRP SP.
Para se inscrever, acesse a página eletrônica: http://www.crpsp.org.br/lutaantimanicomial/em ‘Inscrição’
Mais informações:Departamento de Eventos do CRP SP Fone:(11) 3061-9494 ramais 137, 151 e 317