Por Pauliana Freitas Gonçalves
Para compreender a identidade coletiva faz-se necessário entender a noção de identidade individual que lhe empresta grande parte de seus conceitos. De acordo com Ciampa (1994) a primeira noção de identidade é: diferença é igualdade. Aonde se vai diferenciando e igualando conforme os vários grupos sociais de que se parte: brasileiro, igual a outros brasileiros, diferente dos estrangeiros. Mas é verdade que a identidade de um indivíduo é constituída pelos diversos grupos de que faz parte, porém seria errôneo pensar que os substantivos com os quais as pessoas se descrevem expressam ou indicam uma substância que nos tornaria um sujeito imutável, idêntico a si-mesmo.
Ao ser concebida a criança se encontra em um mundo já constituído e sobre ela lançam-se as expectativas da sociedade, porém o homem, enquanto ser ativo, apropria-se da realidade social, atribuindo um sentido pessoal às significações sociais. Dadas às condições objetivas, as expectativas da sociedade, bem como as expectativas internalizadas pelo próprio homem, a identidade vai sendo construída num constante processo de vir a ser. Essa plasticidade, ou possibilidades, é que faz com que o homem não crie apenas o mundo, mas crie sentido para o mundo em que vive, traçando caminhos, mudando sua rota, alterando sua "pré-destinação" pelas ações que realiza junto com outros homens. Por isso, deve ser visto como "se fazendo" e não "feito" e "acabado". É essa subjetividade constituída por um universo de significados que transforma o "ser" em humano (CIAMPA, 1994)
Ao ser concebida a criança se encontra em um mundo já constituído e sobre ela lançam-se as expectativas da sociedade, porém o homem, enquanto ser ativo, apropria-se da realidade social, atribuindo um sentido pessoal às significações sociais. Dadas às condições objetivas, as expectativas da sociedade, bem como as expectativas internalizadas pelo próprio homem, a identidade vai sendo construída num constante processo de vir a ser. Essa plasticidade, ou possibilidades, é que faz com que o homem não crie apenas o mundo, mas crie sentido para o mundo em que vive, traçando caminhos, mudando sua rota, alterando sua "pré-destinação" pelas ações que realiza junto com outros homens. Por isso, deve ser visto como "se fazendo" e não "feito" e "acabado". É essa subjetividade constituída por um universo de significados que transforma o "ser" em humano (CIAMPA, 1994)
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