terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Nada é tão ruim que não possa piorar.

As vezes pensamos que a coisa não pode ficar pior. O tragicómico é que sim, pode. O povo brasileiro sofre a muito tempo com uma classe política profissional que em sua grande maioria não se interessa por ele e faz da política institucional e partidária um meio de garantir seus negócios e interesses privados. No México não é muito diferente. Em 10 anos, as últimas gestões em esfera federal transformaram o país, que já era suficientemente fodido, em um lugar mais fodido ainda. Vicente Fox assinou a sentença de morte e Felipe Calderón, depois da fruade para ser eleito, deu o quase golpe fatal. O México agoniza e se debate em desespero diante de um projeto de nação que está quase morto. O Estado mexicano hoje é um corpo moribundo prestes a ser sepultado antes do último respiro. Exemplo disso é a própria visão fatalista e trágica que grande parte do povo mexicano tem sobre seus representantes e a maquina do estado absolutamente dominada por máfias e quadrilhas. Bom, existia até pouco tempo atrás um movimento que tinha na figura de Obrador uma possibilidade de mudança, mas a coisa não é mais como antes... isso é assunto pra outra hora. Agora eu deixo com vocês uma participação mais que sinistra do pré-candidato do partido revolucinário intitucional (PRI)(que derevolucionário não tem nada!) a presidencia conhecido como Peña Nieto na feira do livro internacional de Guadalajara na semana passada. Falei que iria comentar mais sobre o norte do México, lembram? Perguntaram ao candidato quais foram os três livros que mais lhe influenciaram. O cara de pau primeiro cita a Bíblia da maneira mais medíocre possível; depois La Silla del Águila, que atribuiu autoria ao escritor Enrique Krauze quando é obra de Carlos Fuentes; e por último um "eu não lembro" pra fechar com chave de ouro. Realmente, nada está tão ruim que não possa piorar.

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