curiosamente estou a ler esse livro do Barthes: FRAGMENTOS DE UM DISCURSO AMOROSO. aí, entro aqui e deparo com essa postagem... leia isso: "Historicamente, o discurso da ausência é sustentado pela Mulher: a mulher é sedentária, o Homem é caçador, viajante; a Mulher é fiel (ela espera), o homem é inconstante (ele navega, corre atrás de rabos-de-saia). É a mulher que dá forma à ausência, elabora-lhe a ficção, pois tem tempo pra isso; ela tece e ela canta; as Fiandeiras, as Canções de fiar dizem ao mesmo tempo a imobilidade (pelo ronrom da Roca) e a ausência (ao longe, ritmos de viagem, vagas marinhas, cavalgadas). Segue-se que, em todo homem que diz a ausência do outro, O FEMININO se declara: esse homem que espera e sofre com isso é miraculosamente feminizado. Um homem não é feminizado porque é invertido, mas porque está enamorado. (Mito e utopia: a origem pertenceu, o futuro pertencerá aos sujeitos EM QUE O FEMININO ESTÁ PRESENTE.) capítulo 2, subtitulo: Um discurso feminino? (até agora o mais lindo do livro...)
Querida Pati, me parece que os encontros entre o feminino e o masculino nos provocam com mais frequencia do que imaginamos. Lindo isso que voce conta! Daquilo que me cabe, quero sim enamorar outra vez e nao temer esse feminino. beijo.
Ale, que surpresa boa ser citada aqui. Obrigada! Quando li o que vc escreveu me dei conta de que eu também tenho medo de um feminino devorador (tipo Bruxa da Branca de Neve), ao mesmo tempo que percebi que esse feminino devastador me habita (socorro!). Fiquei pensando, qual será o antídoto? Sempre o primeiro passo é aceitar. OK. Aceitei. Tem uma bruxa má dentro de mim (socorro 2x!). Depois, pesquisando cheguei ao Nome-do-Pai (Lacan) que interpretei como o reconhecimento e o fortalecimento do meu Yang. Obrigada pelo insight! Valeu muito! Foi uma chave importante neste momento da minha caminhada. E, no mais, um viva para o feminino intuitivo e acolhedor! Um viva o masculino potente e protetor! Fique bem, querido.
Minha linda Patricia responsavel por essa frase tão apropriada e para levarmos dentro da alma, definitivamente a caminhada é longa, mas sempre vale a pena. Por aqui ja encontrei o principe encantado e o lobo mau, e confesso que nenhum dos dois me interessa mais. kkkkk Interessa o encontro e o que a gente faz com ele. um beijo grande
curiosamente estou a ler esse livro do Barthes: FRAGMENTOS DE UM DISCURSO AMOROSO. aí, entro aqui e deparo com essa postagem...
ResponderExcluirleia isso:
"Historicamente, o discurso da ausência é sustentado pela Mulher: a mulher é sedentária, o Homem é caçador, viajante; a Mulher é fiel (ela espera), o homem é inconstante (ele navega, corre atrás de rabos-de-saia). É a mulher que dá forma à ausência, elabora-lhe a ficção, pois tem tempo pra isso; ela tece e ela canta; as Fiandeiras, as Canções de fiar dizem ao mesmo tempo a imobilidade (pelo ronrom da Roca) e a ausência (ao longe, ritmos de viagem, vagas marinhas, cavalgadas). Segue-se que, em todo homem que diz a ausência do outro, O FEMININO se declara: esse homem que espera e sofre com isso é miraculosamente feminizado. Um homem não é feminizado porque é invertido, mas porque está enamorado. (Mito e utopia: a origem pertenceu, o futuro pertencerá aos sujeitos EM QUE O FEMININO ESTÁ PRESENTE.)
capítulo 2, subtitulo: Um discurso feminino?
(até agora o mais lindo do livro...)
Querida Pati, me parece que os encontros entre o feminino e o masculino nos provocam com mais frequencia do que imaginamos. Lindo isso que voce conta! Daquilo que me cabe, quero sim enamorar outra vez e nao temer esse feminino. beijo.
ResponderExcluirAle, que surpresa boa ser citada aqui. Obrigada! Quando li o que vc escreveu me dei conta de que eu também tenho medo de um feminino devorador (tipo Bruxa da Branca de Neve), ao mesmo tempo que percebi que esse feminino devastador me habita (socorro!). Fiquei pensando, qual será o antídoto? Sempre o primeiro passo é aceitar. OK. Aceitei. Tem uma bruxa má dentro de mim (socorro 2x!). Depois, pesquisando cheguei ao Nome-do-Pai (Lacan) que interpretei como o reconhecimento e o fortalecimento do meu Yang. Obrigada pelo insight! Valeu muito! Foi uma chave importante neste momento da minha caminhada. E, no mais, um viva para o feminino intuitivo e acolhedor! Um viva o masculino potente e protetor! Fique bem, querido.
ResponderExcluirMinha linda Patricia responsavel por essa frase tão apropriada e para levarmos dentro da alma, definitivamente a caminhada é longa, mas sempre vale a pena. Por aqui ja encontrei o principe encantado e o lobo mau, e confesso que nenhum dos dois me interessa mais. kkkkk Interessa o encontro e o que a gente faz com ele. um beijo grande
ResponderExcluirHahaha! Nessa vc mandou muuuito bem! Adorei o elogio. Beijo!
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