Por Sandra Sofiati
O objetivo máximo de um guerreiro é atingir a totalidade do seu ser e isso só é possível quando ele agir impecavelmente. Ser um guerreiro não é apenas querer sê-lo, é antes uma luta interminável que continua até o último minuto de vida.
Um guerreiro está nas mãos do poder e sua única liberdade é escolher uma vida impecável. Não há meio de forjar um triunfo, uma derrota. Sua razão pode querer que ele fracasse completamente, a fim de apagar a totalidade de seu ser. Mas existe uma contra medida que não permitirá que ele declare uma vitória ou derrota falsa. Se ele acha que pode fugir para o abrigo do fracasso está maluco. O seu corpo montará guarda e não o deixará seguir tais caminhos.
Um guerreiro não pode ser desamparado, nem confuso e nem assustado em nenhuma circunstância. Para um guerreiro só há tempo para sua impecabilidade; tudo mais esgota seu poder, a impecabilidade renova-o.
A impecabilidade é fazer o máximo em tudo o que for empreendido. A chave para todos esses assuntos de impecabilidade é o sentido de não ter tempo. Via de regra, sentir e agir como um ser moral que tem todo o tempo do mundo é não ser impecável.
A auto confiança de um guerreiro não é a mesma do homem comum. O homem comum busca a certeza aos olhos do espectador e chama isso confiança. O guerreiro busca a impecabilidade a seus próprios olhos e chama isso humildade. O homem comum está agarrado a seus semelhantes, enquanto o guerreiro só se agarra a si mesmo. A diferença entre os dois é notável. A confiança em si, significa saber algo com certeza; a humildade significa ser impecável em suas ações e sentimentos.
Um guerreiro aceita seu destino, seja qual for e o aceita na mais total humildade. Aceita com humildade aquilo que ele é, não como fonte de pesar, mas um desafio vivo, enquanto que o homem comum aceita tudo como uma benção ou uma praga.
É preciso para cada um de nós, compreender esse ponto e vive-lo plenamente. A humildade de um guerreiro não é a humildade de um mendigo; o guerreiro não curva a cabeça para ninguém, mas ao mesmo tempo não permite que ninguém curve a cabeça para ele. O mendigo ao contrário, prosta-se de joelhos por qualquer coisa e lambe as botas de quem ele considera seu superior, mas ao mesmo tempo exige que alguém que lhe seja inferior lhe lamba as botas.
Um guerreiro vai se deparar com toda espécie de obstáculo e desapontamentos para o obrigar a abandonar a busca da totalidade de si. O antídoto é agir persistentemente, sem reservas, não deixando que seus velhos hábitos e rotinas o atrapalhem. Para ter êxito em alguma coisa ou sucesso, deve chegar devagar com muito esforço, mas sem tensões nem obsessão.
Um guerreiro ao olhar para seu passado, percebe que hoje faz coisas, que lhe pareceriam impossíveis há dez anos atrás. Essas coisas em si não mudaram, mas sua concepção de si mudou. O mundo é isso e aquilo, porque falamos conosco dizendo que ele é isso e aquilo. As coisas só são reais depois que resolvemos concordar com sua realidade. O diálogo interno é o que nos prende ao mundo e modificar a concepção do mundo é o ponto nevrálgico da feitiçaria. Parar o diálogo interno é o único meio de conseguir isso. Quando um guerreiro aprende a Pará-lo, tudo se torna possível; os planos mais rebuscados se tornam exeqüíveis e se abre o caminho para todas as experiências fantásticas e sobrenaturais.
Uma das técnicas para se aprender a desligar o diálogo interno é caminhar percorrendo longos trechos, sem focalizar os olhos em coisa alguma. Nada deve ser olhado diretamente; deve-se envesgar ligeiramente os olhos para se obter uma visão periférica de tudo. Conservar os olhos não focalizados logo acima do horizonte, torna possível observar de uma só vez, tudo que está no campo de visão de quase cento e oitenta graus diante dos olhos.
Alívio, refúgio, medo são estados de espírito que aprendemos sem jamais questionar seus valores: isso é escravidão. O caminho do guerreiro traz a liberdade; ela é dispendiosa, mas o preço não é impossível.
Um guerreiro começa com a certeza começa com a certeza de que seu espírito está desequilibrado. Aí vivendo num controle e consciência completos, faz o máximo para conseguir esse equilíbrio. Nada há nesse mundo que um guerreiro não possa enfrentar, o pior já lhe aconteceu, nada tem a perder, pois já se considera morto.
O caminho do conhecimento é assustador, mas se um guerreiro aceita a natureza assustadora do conhecimento cancela o pavor que ele possa inspirar.
Um guerreiro age como se estivesse controlado, mesmo que esteja tremendo por dentro. Agir desse modo desfaz a obsessão. Ele age como se nada tivesse acontecido, porque não acredita em nada e no entanto aceita tudo pelas aparências. Aceita sem aceitar e despreza sem desprezar. Nunca acha que sabe, nem sente que nada aconteceu. Este é o método do guerreiro, é o método correto.
Existem outros três métodos que são maus hábitos, que usamos repetidamente quando nos defrontamos com situações desconhecidas na vida.
Primeiro, podemos não levar em consideração o que está acontecendo ou já aconteceu e sentir que nunca aconteceu. Esse é o método do fanático.
Segundo, podemos aceitar tudo pela aparência e sentir que sabemos o que está se passando. Esse é o método do devoto.
Terceiro, podemos ficar presos a um fato porque não conseguimos despreza-lo, nem conseguimos aceitá-lo totalmente. Esse é o método do tolo.
Os guerreiros não conquistam suas vitórias, batendo com a cabeça de encontro aos muros e sim conquistando os muros. Os guerreiros saltam por cima dos muros; não os destroem.
O objetivo máximo de um guerreiro é atingir a totalidade do seu ser e isso só é possível quando ele agir impecavelmente. Ser um guerreiro não é apenas querer sê-lo, é antes uma luta interminável que continua até o último minuto de vida.
Um guerreiro está nas mãos do poder e sua única liberdade é escolher uma vida impecável. Não há meio de forjar um triunfo, uma derrota. Sua razão pode querer que ele fracasse completamente, a fim de apagar a totalidade de seu ser. Mas existe uma contra medida que não permitirá que ele declare uma vitória ou derrota falsa. Se ele acha que pode fugir para o abrigo do fracasso está maluco. O seu corpo montará guarda e não o deixará seguir tais caminhos.
Um guerreiro não pode ser desamparado, nem confuso e nem assustado em nenhuma circunstância. Para um guerreiro só há tempo para sua impecabilidade; tudo mais esgota seu poder, a impecabilidade renova-o.
A impecabilidade é fazer o máximo em tudo o que for empreendido. A chave para todos esses assuntos de impecabilidade é o sentido de não ter tempo. Via de regra, sentir e agir como um ser moral que tem todo o tempo do mundo é não ser impecável.
A auto confiança de um guerreiro não é a mesma do homem comum. O homem comum busca a certeza aos olhos do espectador e chama isso confiança. O guerreiro busca a impecabilidade a seus próprios olhos e chama isso humildade. O homem comum está agarrado a seus semelhantes, enquanto o guerreiro só se agarra a si mesmo. A diferença entre os dois é notável. A confiança em si, significa saber algo com certeza; a humildade significa ser impecável em suas ações e sentimentos.
Um guerreiro aceita seu destino, seja qual for e o aceita na mais total humildade. Aceita com humildade aquilo que ele é, não como fonte de pesar, mas um desafio vivo, enquanto que o homem comum aceita tudo como uma benção ou uma praga.
É preciso para cada um de nós, compreender esse ponto e vive-lo plenamente. A humildade de um guerreiro não é a humildade de um mendigo; o guerreiro não curva a cabeça para ninguém, mas ao mesmo tempo não permite que ninguém curve a cabeça para ele. O mendigo ao contrário, prosta-se de joelhos por qualquer coisa e lambe as botas de quem ele considera seu superior, mas ao mesmo tempo exige que alguém que lhe seja inferior lhe lamba as botas.
Um guerreiro vai se deparar com toda espécie de obstáculo e desapontamentos para o obrigar a abandonar a busca da totalidade de si. O antídoto é agir persistentemente, sem reservas, não deixando que seus velhos hábitos e rotinas o atrapalhem. Para ter êxito em alguma coisa ou sucesso, deve chegar devagar com muito esforço, mas sem tensões nem obsessão.
Um guerreiro ao olhar para seu passado, percebe que hoje faz coisas, que lhe pareceriam impossíveis há dez anos atrás. Essas coisas em si não mudaram, mas sua concepção de si mudou. O mundo é isso e aquilo, porque falamos conosco dizendo que ele é isso e aquilo. As coisas só são reais depois que resolvemos concordar com sua realidade. O diálogo interno é o que nos prende ao mundo e modificar a concepção do mundo é o ponto nevrálgico da feitiçaria. Parar o diálogo interno é o único meio de conseguir isso. Quando um guerreiro aprende a Pará-lo, tudo se torna possível; os planos mais rebuscados se tornam exeqüíveis e se abre o caminho para todas as experiências fantásticas e sobrenaturais.
Uma das técnicas para se aprender a desligar o diálogo interno é caminhar percorrendo longos trechos, sem focalizar os olhos em coisa alguma. Nada deve ser olhado diretamente; deve-se envesgar ligeiramente os olhos para se obter uma visão periférica de tudo. Conservar os olhos não focalizados logo acima do horizonte, torna possível observar de uma só vez, tudo que está no campo de visão de quase cento e oitenta graus diante dos olhos.
Alívio, refúgio, medo são estados de espírito que aprendemos sem jamais questionar seus valores: isso é escravidão. O caminho do guerreiro traz a liberdade; ela é dispendiosa, mas o preço não é impossível.
Um guerreiro começa com a certeza começa com a certeza de que seu espírito está desequilibrado. Aí vivendo num controle e consciência completos, faz o máximo para conseguir esse equilíbrio. Nada há nesse mundo que um guerreiro não possa enfrentar, o pior já lhe aconteceu, nada tem a perder, pois já se considera morto.
O caminho do conhecimento é assustador, mas se um guerreiro aceita a natureza assustadora do conhecimento cancela o pavor que ele possa inspirar.
Um guerreiro age como se estivesse controlado, mesmo que esteja tremendo por dentro. Agir desse modo desfaz a obsessão. Ele age como se nada tivesse acontecido, porque não acredita em nada e no entanto aceita tudo pelas aparências. Aceita sem aceitar e despreza sem desprezar. Nunca acha que sabe, nem sente que nada aconteceu. Este é o método do guerreiro, é o método correto.
Existem outros três métodos que são maus hábitos, que usamos repetidamente quando nos defrontamos com situações desconhecidas na vida.
Primeiro, podemos não levar em consideração o que está acontecendo ou já aconteceu e sentir que nunca aconteceu. Esse é o método do fanático.
Segundo, podemos aceitar tudo pela aparência e sentir que sabemos o que está se passando. Esse é o método do devoto.
Terceiro, podemos ficar presos a um fato porque não conseguimos despreza-lo, nem conseguimos aceitá-lo totalmente. Esse é o método do tolo.
Os guerreiros não conquistam suas vitórias, batendo com a cabeça de encontro aos muros e sim conquistando os muros. Os guerreiros saltam por cima dos muros; não os destroem.
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