Certa vez um conhecido que vivia um enorme dilema em sua vida disse que precisava transformar a maneira que fazia as coisas. Que não estava funcionando levar a vida na flauta, que precisava ser no toque de caixa. Não sei bem porque lembrei disso agora, mas o que me parece ser interessante nisso tudo é a necessidade de ritmo. A vida convida a cadência, ao compasso, ao vazio necessário entre uma batida e outra do atabaque, para o paradoxo entre a sutileza e a intensidade da pegada. É ritmo na palma da mão e na sola do pé, mas principalmente dentro do coração.
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